Pais brilhantes, professores fascinantes (Augusto Jorge Cury )
O texto apresenta dois tipos de educadores: o bom
professor e um professor fascinante. Os argumentos
relatados no livro classifica o professor fascinante como o melhor modelo a ser
seguido, pois diz que Eles procuram conhecer o funcionamento da mente dos
alunos para educar melhor e que para eles, os alunos não estão na sala apenas
para representar quantidade, mas são pessoas que precisam de atenção
particular. Os bons professores são apresentados no texto como aqueles que
possuem uma boa cultura acadêmica e transmitem com segurança e persuasão as
informações em sala de aula.
O professor “fascinante” é uma imagem de professor de
filmes, um herói. Como no filme “escritores da liberdade”, no qual o professor
chega a uma classe rebelde e muda o curso da vida dos estudantes, com histórias
que mobilizam e tocam o coração. Na obra cinematográfica a professora trabalha o nazismo,
que marcou a humanidade como exemplo de racismo e desvalorização humana,
causando assim um choque de realidade nos alunos e questionando o que realmente tem valor na vida.
O bom professor é aquele que segue protocolos e
metodologias, aquele tradicional, que coloca medo em todos os alunos. A obra
relata que esse tipo de educador caxias não é aceito com positividade em sala
de aula, pois trava a liberdade de pensamento dos alunos, impedindo que ele
crie e tenha novas ideias. Geralmente
são professores de disciplinas como matemática e português que ocupam o cargo
de bons professores.
A televisão com suas propagandas compulsivas e
manipulação, interfere diretamente na formação de caráter social e físico do
indivíduo, pois desde prematuro o ser humano sofre influencias negativas. O
texto traz essa temática como a falência da educação, afirmando que a
velocidade dos pensamentos dos jovens há um século era bem menor do que a
atual, e por isso o modelo de educação do passado, embora não fosse ideal,
funcionava. Portanto, precisamos de um novo modelo de educação.
A queda na qualidade de vida dos professores é algo
preocupante, pois a desvalorização financeira e social é a atual
situação dos “bons” e “fascinantes”. Por conta desse desrespeito que professores vão de fascinantes a bons e de bons a péssimos. Uma profissão tão
desvalorizada e tão exigente, como pode cair nas costas de um professor a
obrigatoriedade de construir o caráter de alguém? Acredito que o educador não
tem culpa das influências negativas que todos sofrem, são apenas vítimas dos
mesmos problemas e que buscam uma solução sem sucesso.
De fato precisamos de uma solução, e é
claro que isso não virá da noite para o dia, e sim após gerações. Pode ser
possível reconstruirmos a educação, mas ainda serão necessárias muitas discussões
e revoluções, pois está encravado em nossas almas o comodismo, vivemos em uma
zona de conforto em que não nos importamos com as manipulações e influências
que sofremos a cada segundo.
Por Patrícia Guralski Damasceno
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