quinta-feira, 12 de março de 2015

Pais brilhantes, professores fascinantes (Augusto Jorge Cury)

 Pais brilhantes, professores fascinantes (Augusto Jorge Cury )

                                  
      O texto apresenta dois tipos de educadores: o bom professor e um professor fascinante. Os argumentos relatados no livro classifica o professor fascinante como o melhor modelo a ser seguido, pois diz que Eles procuram conhecer o funcionamento da mente dos alunos para educar melhor e que para eles, os alunos não estão na sala apenas para representar quantidade, mas são pessoas que precisam de atenção particular. Os bons professores são apresentados no texto como aqueles que possuem uma boa cultura acadêmica e transmitem com segurança e persuasão as informações em sala de aula.
       O professor “fascinante” é uma imagem de professor de filmes, um herói. Como no filme “escritores da liberdade”, no qual o professor chega a uma classe rebelde e muda o curso da vida dos estudantes, com histórias que mobilizam e tocam o coração. Na obra cinematográfica a professora trabalha o nazismo, que marcou a humanidade como exemplo de racismo e desvalorização humana, causando assim um choque de realidade nos alunos e questionando o que realmente tem valor na vida.
       O bom professor é aquele que segue protocolos e metodologias, aquele tradicional, que coloca medo em todos os alunos. A obra relata que esse tipo de educador caxias não é aceito com positividade em sala de aula, pois trava a liberdade de pensamento dos alunos, impedindo que ele crie e tenha novas ideias. Geralmente são professores de disciplinas como matemática e português que ocupam o cargo de bons professores.
          A televisão com suas propagandas compulsivas e manipulação, interfere diretamente na formação de caráter social e físico do indivíduo, pois desde prematuro o ser humano sofre influencias negativas. O texto traz essa temática como a falência da educação, afirmando que a velocidade dos pensamentos dos jovens há um século era bem menor do que a atual, e por isso o modelo de educação do passado, embora não fosse ideal, funcionava. Portanto, precisamos de um novo modelo de educação.
     A queda na qualidade de vida dos professores é algo preocupante, pois a desvalorização financeira e social é a atual situação dos “bons” e “fascinantes”. Por conta desse desrespeito que professores vão de fascinantes a bons e de bons a péssimos. Uma profissão tão desvalorizada e tão exigente, como pode cair nas costas de um professor a obrigatoriedade de construir o caráter de alguém? Acredito que o educador não tem culpa das influências negativas que todos sofrem, são apenas vítimas dos mesmos problemas e que buscam uma solução sem sucesso.
           De fato precisamos de uma solução, e é claro que isso não virá da noite para o dia, e sim após gerações. Pode ser possível reconstruirmos a educação, mas ainda serão necessárias muitas discussões e revoluções, pois está encravado em nossas almas o comodismo, vivemos em uma zona de conforto em que não nos importamos com as manipulações e influências que sofremos a cada segundo.

                                                                                                 Por Patrícia Guralski Damasceno  




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